Crítica: O Orfanato
Nos últimos anos nos acostumamos a ver filmes de espíritos, fantasmas. Enfim, os mortos parecem estar em alta no cinema. O problema é a falta de criatividade desses filmes. Alguns até assustam, outros tem alguma surpresa no final, mas com o grande número de obras desse gênero lançados nos últimos anos, eles se tornaram repetitivos, óbvios. Porém, no meio de tantos remakes de filmes orientais e filmes tentando ser o novo A bruxa de Blair, o melhor deles talvez tenha sido um dos que passou mais despercebido. Uma produção de México e Espanha, o filme “O Orfanato” é com certeza o melhor de todos estes lançamentos. Como destaque o filme tem entre os produtores Guillermo del Toro, que anda em alta no mercado após dirigir o premiado O Labirinto do fauno.
O filme conta a história de Laura (Belén Rueda), que cresceu em um orfanato. Anos depois, ja adulta, Laura compra a casa abandonada onde funcionava o orfanato, e vai morar com seu marido Carlos (Fernando Cayo) e seu filho Simón (Roger Príncep), de sete anos, com a intenção de reabrir o orfanato e cuidar de crianças com alguma deficiência.
No local, o menino Simón passa a ter visões de crianças, que a princípio seus pais consideram ser amigos imaginários. Porém, estranhos acontecimentos levam Laura a crer que a família realmente não está sozinha na casa.
O filme tem boas atuações, principalmente da protagonista Belén Rueda. Nesse tipo de filme com poucos personagens, que se passam em sua maior parte dentro de uma casa, é muito importante uma boa atuação dos atores principais, e com certeza Belén Rueda deu conta do recado. O filme é também visualmente bonito, mesmo com seu tom macabro. Mas o grande destaque fica por conta do roteiro, muito mais amplo do que qualquer outro filme deste gênero. É um excelente suspense, daqueles onde o expectador quebra a cabeça tentando desvendar os mistérios. É também um drama, mostrando o que uma mãe é capaz de fazer por um filho. É um terror onde sustos são inevitáveis. Mais acima de tudo é uma linda história, que emociona quem assiste.
O Orfanato terá um remake americano (o que não deve ser novidade, os americanos parecem especialistas em copiar boas idéias), também com a colaboração de Guillermo Del Toro. Esse filme que merece ser visto, não esperem pela versão americana.
O filme conta a história de Laura (Belén Rueda), que cresceu em um orfanato. Anos depois, ja adulta, Laura compra a casa abandonada onde funcionava o orfanato, e vai morar com seu marido Carlos (Fernando Cayo) e seu filho Simón (Roger Príncep), de sete anos, com a intenção de reabrir o orfanato e cuidar de crianças com alguma deficiência.
No local, o menino Simón passa a ter visões de crianças, que a princípio seus pais consideram ser amigos imaginários. Porém, estranhos acontecimentos levam Laura a crer que a família realmente não está sozinha na casa.
O filme tem boas atuações, principalmente da protagonista Belén Rueda. Nesse tipo de filme com poucos personagens, que se passam em sua maior parte dentro de uma casa, é muito importante uma boa atuação dos atores principais, e com certeza Belén Rueda deu conta do recado. O filme é também visualmente bonito, mesmo com seu tom macabro. Mas o grande destaque fica por conta do roteiro, muito mais amplo do que qualquer outro filme deste gênero. É um excelente suspense, daqueles onde o expectador quebra a cabeça tentando desvendar os mistérios. É também um drama, mostrando o que uma mãe é capaz de fazer por um filho. É um terror onde sustos são inevitáveis. Mais acima de tudo é uma linda história, que emociona quem assiste.
O Orfanato terá um remake americano (o que não deve ser novidade, os americanos parecem especialistas em copiar boas idéias), também com a colaboração de Guillermo Del Toro. Esse filme que merece ser visto, não esperem pela versão americana.
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