segunda-feira, 11 de julho de 2011


 OS MELHORES FILMES E OS PIORES DE 2011

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Após alguns pedidos, decidi fazer uma lista com os melhores filmes do primeiro semestre de 2011. Para tal, foram considerados todos os filmes que foram lançados entre 01 de janeiro e 31  de junho.
A lista está em ordem alfabética, mas o melhor filme foi escolhido. Na seção piores preferi apenas citar alguns fiascos do ano até o momento.
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OS MELHORES:

127 horas: James Franco mostrou que apresentar o Oscar não é com ele, mas em 127 Horas o ator estava simplesmente impecável.
Bravura Indômita: É fácil demonstrar o porquê de Bravura Indômita ter se tornado o maior sucesso da carreira dos Irmãos Coen. Este é o primeiro filme onde os talentosos cineastas trabalham de forma clássica o gênero que visitaram vez ou outra. Em Bravura Indômita, os irmãos conseguem agradar a platéia em geral diminuindo a excentricidade e contando com belas atuações de Hailee Steinfeld e Jeff Bridges.
Cisne NegroA melhor interpretação do ano pertence à Natalie Portman, que incorpora a bailarina Nina em um drama envolvente e angustiante, perfeitamente dirigido por Darren Aronofksy. O melhor de 2011 até agora.
O Discurso do Rei: Muito dramático e calculado para emocionar o público? Pode até ser, mas O Discurso do Rei é um brilhante conto de época que cobre uma importante trajetória do Rei George VI, espetacularmente representado por Colin Firth.
Homens e Deuses: O filme do diretor Xavier Beauvois, vencedor do Grande Prêmio do Júri do Festival de Cannes (e escolhido da França para disputar um lugar no Oscar de melhor filme estrangeiro em 2011), conta o episódio real ocorrido em um mosteiro trapista, localizado em Tibhirine, na Argélia. Com uma fotografia belíssima e ótimo elenco, Homens e Deuses é um drama forte e humano.
Meia-Noite em Paris: O melhor filme de Woody Allen em anos, encantador como a cidade que serve de cenário para a deliciosa trama.
Namorados Para Sempre: Um pesado drama sobre o começo e o fim de uma paixão, contando com duas belas atuações de Ryan Gosling e Michelle Williams.
Rango: Em um ano com Rio, Carros 2 e Kung Fu Panda 2, Rango rouba a cena com o simpático camaleão de cativeiro que vira xerife em uma pequena terra sem lei. A melhor animação de 2011 até o momento.
Thor: O herói de segundo escalão da Marvel é bem representado por Chris Hemsworth, no filme dirigido por Kenneth Brannagh. Pode não estar no nível de outras adaptações dos quadrinhos, mas é bastante divertido.
O Vencedor: O velho e bom drama de boxe ainda funciona em O Vencedor, especialmente pelo belo elenco, com atuações vencedoras do Oscar por Christian Bale e Melissa Leo.
X-Men: Primeira Classe: Matthew Vaughn ressuscita a série com Michael Fassbender e James McAvoy ditando o ritmo do melhor blockbuster de 2011.

O MELHOR DO PRIMEIRO SEMESTRE:

Cisne Negro
Cisne Negro
OS PIORES:
A Garota da Capa Vermelha: tentaram ir na onda de Crepúsculo e não conseguiram. Arrasaram com o conto clássico da chapeuzinho vermelho neste fracasso de 2011.
Qualquer Gato Vira-Lata: O cinema nacional merece mais do que pífia comédia romântica que não arranca risadas nem na marra.
Padre: A pior desculpa para um filme 3D em 2011.
Invasão do Mundo – A Batalha de Los Angeles: Uma soma interminável de clichês sobre honra, coragem e guerra contra alieniginas mais avançados.
Caça às Bruxas: Nicolas Cage em mais um desastre de sua carreira nos últimos anos em um filme com pouco conteúdo e péssimos efeitos especiais.
O Turista: Previsível, impossível e fraco. Jolie e Depp não possuem química alguma.
O Ritual: Vendido como um terror assustador, O Ritual parece uma cópia mais cara (e pior) do filme independente O Último Exorcismo.
Esposa de Mentirinha: Me desculpe os fãs do Adam Sandler, mas ultimamente seus filmes são ruins de engolir.
Zé Colmeia – O Filme: Não era tão ruim quanto se esperava, mas ainda é medíocre.
As Viagens de Gulliver: Jack Black tenta salvar esta produção que desonra o material original, ao ponto de não creditar o autor do livro, e peca pela falta de ambição.


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