Já imaginou como seria a saga do Harry Potter no mundo dos animes? Pois é, eis que encontro uma ilustração muito linda criada pelo ilustrador Nakagawa, monstrando como seria isso .
Nela estão os principais personagens e alguns objetos da série, começando pelo Voldemort ao topo, passando pelos Weasley, pela Hermione, Rony e o Harry Potter, e indo até oDumbledore morto no chão. Eu consegui identificar todos os personagens, e você?
Ah sim, eu não duvido nada que um dia uma versão anime possa acontecer de verdade. Até porque, certamente, esse versão também renderia ótimas vendas.
Assalto ao Banco Central (Assalto ao Banco Central)
Há quase duas semanas deparei-me com uma situação curiosa. Lá estava eu olhando para o catálogo dos filmes em exibição naquele cinema. Já tinha visto todos os filmes com exceção de um, “Cilada.com”. “Bom, ele tem um trailer interessante”, pensei. E foi exatamente este pensamento que me levou para a maior cilada cinematográfica até então – desculpe o trocadilho infame. Durante o filme, implorava para que a película se rompesse ou pegasse fogo. Aquele era o pior filme do ano, mas novamente tinha me precipitado ao afirmar isto. Eis que surge o promissor “Assalto ao Banco Central”. Com um marketing tipicamente hollywoodiano, despertou a curiosidade de muitos incluindo a minha. E parece que a minha curiosidade está me levando a uma roubada atrás da outra.
Barão está arquitetando o maior assalto a banco da história do Brasil. Pretende roubar a quantia de R$ 164,7 milhões sem disparar um único tiro. Todos os brasileiros sabem que o homem conseguiu realizar esse feito histórico e deixou a polícia perplexa com a astúcia do roubo. A maioria dos assaltantes acabou atrás das grades, ou a sete palmos do chão, porém, dois criminosos continuam livres e desimpedidos. Agora o cinema retrata essa perigosa história em que os delegados Chico Amorim e Telma Monteiro tentam capturar Barão, Carla, Mineiro e sua trupe.
Malandro é Malandro, Mané é Mané…
Renê Belmonte romantizou toda a história do roubo em seu roteiro ficcional. Se alguém estiver planejando consultar o filme como fonte de informações, pode esquecer. Belmonte criou personagens, situações e envolvimentos completamente fictícios. Para se ter uma noção com a falta de comprometimento com a realidade do caso e respeito aos espectadores curiosos, a produção não contatou, em momento algum, os delegados encarregados do caso. E, com isso, o passo crucial que inúmeras produções megalomaníacas ignoram, se repetiu, ou seja, a boa e velha pesquisa. Ao menos Belmonte, em seus devaneios líricos, não se esqueceu de colocar a base do roubo – o túnel, o banco, o assalto e a empresa de grama sintética. Para saber tudo sobre o assalto, sugiro este link.
O roteirista opta em seguir uma montagem diferente em sua narrativa. Intercalando os tempos “presente” e “futuro” em sua própria linha temporal, encontra o maior “tiro no pé” da história do cinema brasileiro. A impressão que Belmonte passa é a que tentou copiar o roteiro inteligente de “O Plano Perfeito”. Entretanto, Belmonte não é Russell Gewirtz assim como eu não sou Roger Ebert. Graças a essa escolha duvidosa – e completamente desprovida de propósito – , o roteirista consegue estragar todo o suspense e os elementos-surpresa da trama tornando o filme previsível. Isso é provado quando ele anuncia previamente os personagens que morrem ou que acabam no xilindró. Essa constante mudança entre a linearidade do filme pode confundir alguns espectadores.
Depois de “Tropa de Elite”, os roteiristas brasileiros encontraram sua nova fonte de criatividade inútil: criar bordões e frases de efeito. Isso não é diferente aqui. Então, prepare-se para ouvir várias falas lotadas de palavrões imponentes. O interessante disto é que a linguagem robusta não é diferenciada para os policiais e ladrões. Assim, todos os personagens recebem um caimento pseudomalandro proporcionado pelas diversas gírias.
Ele também insere características inúteis para a narrativa a alguns personagens como a homossexualidade de Telma que acaba virando piada no meio dos conflitos temporais do filme. Outro problema evidente do roteiro é incessante apresentação de personagens novos ao longo da trama. Fora isso, alguns destes somem repentinamente deixando o espectador com algumas perguntas a respeito do destino que levaram.
Os clichês do tema acompanham a produção. Com esta gama tão vasta de personagens, o roteirista não encontra oportunidade de aprofundar a essência de cada um, tornando o filme uma experiência superficial. Apenas o “glamourizado” e inteligente Barão e Chico, o detetive burro/gênio, recebem um tratamento mais profundo, porém, insatisfatório. O clássico conflito ganancioso de divergências causadas pelo controle do dinheiro entre os ladrões também aparece, além do típico romance proibido entre a esposa do protagonista com o amigo sarado. Os policiais corruptos e mal encarados também marcam presença.
Entretanto, Belmonte, como todo bom brasileiro, tem seus lapsos de criatividade. O roteirista não perde a oportunidade de criticar o governo e suas corporações privadas, mas seus levantamentos não fogem do senso-comum. Embora a grande maioria das piadas pareça deslocada, algumas são muito originais. Consegue tirar graça de manias tipicamente brasileiras como o péssimo hábito de interromper a fala de uma pessoa para dar sua própria opinião, vide os peritos Jô Soares, Faustão e Galvão Bueno. A ironia também é presente assim como a hipocrisia e o falso moralismo. Tudo isto é conferido a Doutor, um personagem com tendências “comunistas”. Belmonte também faz críticas com a personalidade de outros personagens. É fácil identificar a corrupção, a manipulação e o adultério no caráter de vários personagens. A inocência e a ignorância levam outra vítima do dízimo religioso em mais uma crítica do roteirista. Um exercício muito legal que o espectador pode fazer durante a sessão é identificar os sete pecados em diversas situações da narrativa.
Porém, o roteiro de Belmonte sofre recaídas e resgata aspectos persistentes do cinema nacional. Cenas de sexo e consumo de drogas eram características que eu considerava já superadas para o nosso cinema, mas parece que ainda temos um caminho muito longo a trilhar. Ele, no entanto, sabe como mexer com o intelecto do espectador, mas estas ocasiões são raras. Isto acontece ao inserir a importância do futebol para o brasileiro e a curiosa charada de Mineiro. O maior mérito do roteiro é que ele consegue manter o espectador interessado na história até seu desfecho. Fora isso, a execução do arco narrativo sobre a construção do túnel é a melhor parte do filme.
De capitão a barão
O remake de “Onze Homens e um Segredo” reuniu os maiores galãs da época em um só projeto. As atuações eram muito boas e os personagens possuíam muito carisma convencendo o espectador a torcer para que eles conseguissem realizar o roubo. Entretanto, os atores de “Assalto ao Banco Central” não são galãs e o carisma é um adjetivo desconhecido para esses artistas. O maior problema da atuação de todos eles, sem exceção, surge quando seus personagens começam a dialogar. A dicção deles é tão forçada e artificial que provoca constrangimento ao espectador. Outras vezes, é demasiadamente teatral ficando deslocada da linguagem cinematográfica atual. Apontado este defeito grave, vamos seguir para as atuações em si.
Milhem Cortaz estava ótimo em “Tropa de Elite”, mas aqui o ator é instável. Suas expressões pouco variam – mantém a careta caricata de vilão durante a maioria do filme, mesmo após ficar milionário. Ele consegue destacar a personalidade “linha dura” do personagem, mas sua atuação inteira se resume nisso. Graças a isso, o Barão torna-se um antagonista chato completamente desprovido de carisma. O problema da atuação de Milhem também se repete com Heitor Martinez que interpreta o apático ex-policial Léo. Eriberto Leão e Hermila Guedes são brinquedos sexuais. Hermila encarna o espírito femme fatale e esbanja a sensualidade, mas o carisma proporcionado não acompanha a grandeza de suas curvas. Eriberto é o único galã do elenco, mas não convence como a maioria dos atores.
Lima Duarte e Giulia Gam (passa metade do seu tempo em cena gritando com o celular) apresentam um nível um pouco acima da mediocridade do péssimo elenco. Lima Duarte não está deplorável, mas o roteiro não ajuda muito quando obriga o personagem a emanar escatologias de sua boca. Sim, um ator de classe como Lima Duarte perde seu tempo em xingar Deus e o mundo ao invés de construir um drama interessante para Amorim. O destaque fica por conta das brilhantes cenas dos interrogatórios. O horror aparece assim que os dois policiais interpretados por Jorge Medina e Marcello Gonçalves entram em cena. Medina com suas gírias “malandras” é de longe o pior ator do filme. Sugiro que feche os olhos quando este cara entrar em cena, pois pode provocar lesões temporárias a seu intelecto.
As atuações “boas” residem em poucos atores. Tonico Pereira e Fabio Lago divertem com a caricatura cômica de seus personagens e realizam um feito que 90% do elenco não consegue fazer – proferir os diálogos com naturalidade. Vinícius de Oliveira interpreta o afeminado Evanildo. Ele é um dos poucos atores que usa a expressão corporal a favor da construção do personagem. O mais interessante da atuação destes três é a reprodução de gestos comuns ao cotidiano brasileiro. O melhor ator é o sempre ótimo Cássio Gabus Mendes. É uma pena que ele não fique muito tempo em cena. Milton Gonçalves e Gero Camilo completam o elenco.
Furto hollywoodiano
José Roberto Eliezer assina a medíocre fotografia do filme. O cinegrafista não exerce ou explora sua criatividade. Existem alguns enfoques e desfoques na sua técnica, já os reflexos são ignorados. A iluminação não é incomum e parece importada de qualquer filme B de Hollywood. Entretanto, não há como negar que sua modelagem de luz é competente e natural.
Três cores predominam na fotografia de Eliezer, mas a utilização delas parece não ter muito significado. Isso é evidenciado ao utilizar à fria e suave iluminação branca para retratar os bandidos e os policiais. O branco é geralmente assemelhado a higiene, a pureza, a paz, etc. e é perfeita para as cenas que acompanham os policiais, mas não condiz com a figura dos bandidos. Com isso o cenário dos antagonistas fica muito claro e pálido. Teria sido interessante se o cinegrafista tivesse ajeitado uma iluminação mais sombria auxiliada por tons cinzentos para reforçar o contraste das facções existentes no longa.
As cores amareladas são as únicas que são condizentes. Obviamente, as cenas que seguem a construção do túnel têm os tons bem saturados. Aliado de closes bem fechados, Eliezer consegue transmitir o calor, o desconforto e a sensação claustrofóbica que o pequeno túnel oferece. O azul aparece nas cenas de sexo geralmente acompanhado de uma contraluz muito suave que torna possível a construção de silhuetas. São nestas cenas que a modelagem de luz e sombras fica mais complexa deixando claro que o fotógrafo consegue realizar um trabalho bem feito. Outro destaque de seu trabalho é a iluminação teatral dos interrogatórios e os belos planos detalhe das britadeiras.
Mas novamente técnicas baratas e preguiçosas aparecem na fotografia. Para evitar muito trabalho ao delinear a luz em cenas exteriores diurnas, o cinegrafista apenas fecha o diafragma das câmeras a fim de controlar a incidência da luz natural do sol. Algumas vezes, o efeito fica muito bom, vide “Se Beber, Não Case 2”, mas aqui ele parece deslocado. O resultado pouco ia variar se ele deixasse os diafragmas totalmente abertos. Enfim, o toque artístico do filme é pífio. A respeito da direção de arte, somente a recriação do túnel impressiona. Outros cenários são extremamente vagabundos como o da empresa de vigilância do Banco Central.
Até mesmo a composição de alguns cenários é preguiçosa. Qual o motivo de Amorim ter um retrato dele próprio em sua mesa? Com certeza, é muito narcisismo de terceira idade pra eu digerir.
What are they thinking?!
A música deste filme é um aspecto deplorável. André Moraes é o compositor escolhido para assinar a cafona trilha sonora. As músicas assumem o caráter tipicamente de novelas televisivas, ou seja, cada personagem tem seu tema brega. Mas as piores músicas seguem o arco narrativo dos delegados. Elas são tão ruins que chegam a causar constrangimento graças a sua similaridade com temas policiais dos anos 70 ou 80.
Moraes não estabelece um padrão em suas músicas. A maioria dos compositores consegue adaptar a música a cena sem perder sua unidade, mas Moraes não sabe fazer isto. Uma música não tem absolutamente nada a ver com a outra. São temas completamente distintos, preguiçosos, mal conduzidos, inspirados e tocados. É uma tortura assistir ao filme com a música desse cara tocando no fundo. Não posso esquecer que algumas composições assumem um tom “pornô delícia”, além da clássica “melodia engraçadinha”. É um absurdo que tenham aprovado a trilha. É um crime hediondo forçar seus ouvidos a escutar músicas tão ruins como as que compõem a trilha desse filme. Como diria Boris Casoy – “Isto é uma… Vergonha!”.
No Country for Television Men
David Yates entendeu que a linguagem cinematográfica é totalmente diferente da televisiva. Encarando a complexidade do meio, Yates conseguiu se adaptar para dirigir os quatro últimos filmes da saga “Harry Potter”. Mas estou indo longe demais.
Comparar Yates com Marcos Paulo é incabível. Paulo é diretor de novelas televisivas da TV Globo sendo seus trabalhos mais famosos a antológica “Roque Santeiro” e a divertida “O Beijo do Vampiro”. Entretanto, a Globo Filmes está mexendo com fogo ao chamar ótimos diretores de novelas para brincar de fazer cinema.
Marcos Paulo é mestre em dirigir tevê, mas devia ter ficado por lá. Assim que o filme começa, o espectador já percebe o regime ditatorial da produtora Globo. A apresentação vagabunda da empresa acaba e começa os malditos anúncios de patrocinadores em telas pretas. Por que eles não colocam os nomes da empresas que financiaram os filmes nos sutis e elegantes créditos iniciais como qualquer outra produção estrangeira? Por que obrigar o espectador à esperar dois minutos para começar a assistir ao filme? Por que colocam publicidades de margarinas, shampoos anticaspa, companhias telefônicas, bancos e mais uma infinidade de produtos para atrasar os trailers? Porque aqui é o Brasil. Porque aqui o consumidor não tem voz. Porque aqui só o dinheiro deles tem vez. Porque aqui seu ingresso não é suficiente, eles precisam sugar sua paciência também. Além do seu bolso, claro.
Abusos intelectuais a parte, vamos voltar à estreia de Marcos Paulo nos cinemas. É surpreendente que o trabalho do elenco tenha sido tão ruim já que ele era diretor de TV – a atuação é o aspecto artístico mais importante das novelas. Parece que o então cineasta não prestou atenção no projeto que estava filmando. Como pôde permitir que erros tão notáveis e escolhas burras saíssem no produto final? Exemplos disto são fáceis de perceber: Barão joga xadrez sozinho duas vezes, Carla usa salto alto dentro do túnel e um personagem usa óculos escuros em uma sala escura. São situações completamente surreais. Aliás, as cenas de ação são surreais, sem qualquer apelo as leis físicas do cinema. O melhor exemplo disto é absurda cena da perseguição de um caminhão-cegonha. Repare que durante a péssima escolha dos planos que compõem a cena, o caminhão e os carros da polícia mudam assustadoramente de velocidade em questão de segundos. Uma hora o caminhão está a mil milhas por segundo, na outra é mais lento que uma lesma.
Existe outra falha absurda na cena da perseguição. Em um determinado momento um policial grita alto demais para o boom capturar sua fala tornando-a incompreensível. O cineasta também tenta criar atmosferas de tensão que são absolutamente fracas e previsíveis em seu desfecho. Ele pouco trabalha movimentos de câmera e não consegue segurar o ritmo do filme. As cenas de sexo não possuem erotismo, paixão e sensualidade. Nelas o sexo selvagem, desprovido de emoção, reina absoluto. O diretor não tem a simplicidade de encaixar segmentos reais de noticiários a fim de deixar o projeto mais verossímil, interessante e original. Além disso, esquece completamente de colocar um texto no término do filme para informar o espectador a respeito do desfecho real do caso. A execução de diversas cenas também é medíocre. Por exemplo, a construção chula do segmento em que um personagem é torturado. O diretor também não decide pra qual lado o espectador deve torcer. Entretanto, o cineasta transparece sua paixão excessiva pelo assalto.
Assalto ao Banco Neural
É difícil acreditar que “Assalto ao Banco Central” seja um filme. Ele é péssimo, mal atuado, dirigido, escrito e orquestrado. Enfim, não indico essa obra para ninguém. Não existe Hermila Guedes que pague o ingresso. “Cilada.com” encontrou um parceiro no pódio de pior filme do ano. A qualidade precária dos dois é um insulto ao cinema nacional que parecia trilhar um ótimo caminho até então. Ele consegue manter seu interesse até o fim, mas a decepção é grande quando você descobre que a única coisa que prestou durante o filme inteiro foi à recriação do túnel. Ironicamente, o melhor lugar para este filme encontra-se debaixo da terra. Lugar que somente os interessados podem se esforçar em encontrar, refletir e desistir se achar algo melhor pra fazer.
NOTA: 1.0/5.0
terça-feira, 26 de julho de 2011
Branca de neve 2011!
Snow White and the Huntsman é só uma das produções envolvendo a história de Branca de Neve que estão sendo desenvolvidas no momento, e agora saiu as primeiras imagens com Kristen Stewart, Chris “Thor” Hemsworth, Charlize Theron e Sam Claflin, confiram:
A história é a mesma de sempre, mas com duas diferenças, dessa vez serão 8 anões, todos com nomes de imperadores romanos, e a pegada como indicam as fotos, parecem ser muito mais para a ação do que para fantasia e romance, talvez possamos esperar algo do tipo de Alice no país das maravilhas de Tim Burton.
O inexperiente Rupert Sanders dirige o filme a partir de um roteiro de Evan Daugherty, a estréia acontece em 1º de junho de 2012.
J.K. Rowling fez final alternativo para Harry Potter
O fim da saga de Harry Potter apresentado no livro e no filme pode não ser o único. Segundo o jornalista Greg Palast, que é amigo da escritora J.K. Rowling, a autora da história criou outro final para a aventura.
Palast revelou essa versão em seu site nesta semana. Nela, há outros detalhes da briga entre Voldemort e Harry Potter na Floresta Proibida. Em certo momento, Harry sente a presença de um homem e uma mulher, e acredita serem os fantasmas de seus pais. Eram, entretanto, os pais de Voldemort.
Na versão alternativa, Harry ainda é visto como um velho bruxo. Ele observa um de seus descendentes brincando, quando o menino, que ainda não sabe andar, quebra um sapo de chocolate com raiva. Harry diz, então, que tem que ficar "de olho" na criança. (fonte: Folha de S. Paulo)
Vamos falar de um filme realmente amedrontador. A indústria americana de filmes já foi muito boa nisso, produziu filmes que realmente bons em matéria de deixar em pânico, tirar o sono, fazer com que qualquer barulho nos fizesse ficar acordado olhando pro nada por horas.
Mas acontece que eles perderam a mão e resolveram fazer filmes que dão sustos e não medo. "O Chamado", "O Grito", "Pânico" e todos do mesmo tipo nos fazem pular da cadeira, mas não nos leva a outro universo. O que eles fazem é colocar um clima tenso, diminuir a musica lentamente e... BANG! Um barulho ou uma imagem nos da um susto, do mesmo que tomamos quando estamos fazendo algo errado e alguém abre a porta.
"Atividade Paranormal" mudou completamente isso. O simples fato de não vermos contra o que brigamos e a expectativa sobre o simples. Uma sombra, uma pegada, um sussurro. Ele certamente é um dos mais amedrontadores e suas seqüencias seguiram um bom rumo (apesar de terem perdido o clima de novidade).
Dia 21 de outubro teremos no cinema o quarto filme da franquia Atividade Paranormal 3 e para não me alongar muito assistam o trailer mais uma vez assustador.
A segunda temporada de Walking Dead foi confirmada \o/. A AMC anunciou a renovação do contrato de Walking Dead para uma segunda temporada de 13 episódios. Assista ao trailer de chamada...
FONTE:
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Apollo 18
Apollo 18 seria uma missão secreta a Lua, onde aconteceram fatos que o governo americano não confirma.
O filme é baseado em “vídeos reais” desta tal missão, onde os tripulantes são atacados por seres, até então, extraterrestres.
Lançamento no país adiado para o próximo ano, 27 janeiro 2012.
“Contagion”, de Steven Soderbergh – Posters, Fotos e Trailer.
Steven Soderbergh é um realizador que aprecio bastante, quer pela consistência da sua carreira, quer pela forma como consegue variar de escala e registo mantendo as características essenciais do seu cinema. Dito isto, cada novo projecto é recebido por mim com bastante expectativa, principalmente quando conta com um elenco como o que puderam ver no poster acima. “Contagion” é um projecto grande para Soderbergh, que aqui se aventura no terreno do filme catástrofe, versão epidemia de vírus mortal. E, se é certo que é um tema já bastante explorado, confesso que estou curioso por vê-lo tratado por um cineasta como Soderbergh, realizador que privilegia as personagens acima de tudo. Marion Cotillard, Matt Damon,Gwyneth Paltrow, Kate Winslet, Jude Law, Lawrence Fishburn e Elliot Gould são garantia de que é o que acontecerá aqui. Pelo trailer, que poderão ver mais abaixo, podemos contar com um thriller psicológico e tenso. Antes, fiquem com mais dois posters (um deles é bootleg, mas foi o que se pôde arranjar) e algumas fotos dos locais de filmagem…
O diretor egípcio Atom Egoyan (Adoração) arriscou na mistura dos gêneros, um filme com suspense, romance, drama e temáticas fortes, em erronias medidas tende a desagradar, como muitos que poderíamos citar aqui. Mas O Preço da Traição (Chloe) veio na dose certa e surpreendeu...
No filme, Catherine, interpretada por Julianne Moore (As Horas), é uma ginecologista, casada com David, (Liam Neeson - Busca Implacável), os dois formam um casal aparentemente perfeito. Com um filho talentoso, uma situação financeira estável, o casal parece ter a vida dos sonhos de qualquer mulher. Mas quando David perde um vôo e consequentemente sua festa de aniversário surpresa, Catherine começa a suspeitar do marido. Colocando em cheque a sua fidelidade. Ela decide então contratar Chloe (Amanda seyfried – Querido Jhon), uma acompanhante, para seduzir David e testar sua lealdade.
A mistura de suspense, drama, romance e um certo erotismo na dose adequada criou um filme muito interessante, são raros os momentos em que conseguimos desviar os olhos da tela para o que quer que seja. O filme trata muito bem sobre a crise advinda da meia-idade, a dedicação demasiada ao trabalho que acaba levando a um isolamento desnecessário e as desconfianças que surgem da insegurança. A solidão e a carência das personagens centrais é patente e são a origem de toda a trama.
Julianne Moore nos deixa admirados em certas cenas do filme, e prova mais uma vez ser uma atriz madura e segura justificando as quatro indicações ao Oscar que já teve. Amanda Seyfried, com sua versatilidade - muita bem explorada pelo diretor - é uma das maiores promessas entre as jovens atrizes da atualidade. Ambas estão perfeitas e o par parece ter sido a escolha certa para o filme. Salvo a atuação de Max Thieriot, ator que interpreta o filho da personagem de Julianne Moore, e que infelizmente não conseguiu transmitir com segurança o drama de seu personagem, o elenco está brilhante, com belas atuações.
A surpresa – a infeliz surpresa, melhor dizendo - fica por conta do final, o filme segue um ritmo que parece ser desviado nos últimos 15 minutos, tomando então, outra direção. Talvez o motivo tenha sido o encurtamento da participação de Liam Neeson na trama por motivos pessoais, ou então a inexperiência do diretor Atom Egoyan. No fim, acabamos por pensar : “Porque o filme não terminou uns 10 minutos antes?”. Mas sem dúvida, “O Preço da Traição” é um filme instigante, surpreendente, que nos deixa, em suma, satisfeitos com o resultado.