quarta-feira, 24 de novembro de 2010

[TRON: O Legado] Primeira Exibição Mundial!


Empolgação, atores e um admirável mundo novo se misturaram na primeira exibição mundial de Tron: O Legado, ontem, em Los Angeles! E adivinha quem foi? Exclusivo é pouco!
por Fábio M. Barreto, de Los Angeles
Dirigi muito até chegar ao Rave, um cinemão de ponta perto do aeroporto de Los Angeles. Foi lá que assisti Batman – O Cavaleiro das Trevas, no IMAX, e local escolhido pela Disney para mostrar – pela primeira vez – Tron: O Legado (Tron Legacy). A imprensa norte-americana estava presente em peso e, claro, tive a honra de participar do evento. Foi um longo caminho. Muito trânsito, GPS do celular entrando em pane, muitas voltas para fugir dos engarrafamentos e, finalmente, o cinema. Tudo isso faz parte do processo; do fascínio pela descoberta; do DNA fanboy afoito por participar de mais um capítulo da história da cultura mundial, afinal, fui um dos primeiros jornalistas do mundo a conhecer a Grade e, sem medo de ser feliz, dizer: Flynn Lives! Em 3D IMAX!
Quero compartilhar a noite de com vocês. Foi mágico. A começar pela expectativa. Era grande, confesso. Só vi um trailer, não li nada e não vi os tais 20 minutos que estão rodando pelo Brasil. Felizmente, quer saber? Esse negócio de ficar vendo filme pela metade não dá certo, mas isso é assunto para outro artigo. Enfim, estava cheio de esperanças. E elas aumentaram quando, numa atitude pouco comum em Hollywood, o diretor Joseph Kosinski, o produtor Steven Lisberger e alguns integrantes do elenco assistiram ao filme com a imprensa. Cerca de 80 jornalistas estavam presentes. Descobri que seria uma apresentação especial quando fui pegar pipoca e dei de cara com Bruce Boxleitner chegando acompanhado de seu empresário. Em seguida vi Kosinski e Lisberger apareceram na escada rolante. Pirei. Só faltava o Jeff Bridges!
Mas ele não apareceu. Quem chegou em seguida foram as moças. Beau Garrett é um avião e Olivia Wilde, bem, é Olivia Wilde. Elas combinaram tão bem com aquele visual estilizado e feito para tirar o fôlego do espectador. Impressionante.
Enfim, dá outra impressão notar que esses caras confiaram tanto no taco deles que deram a cara a tapa. Óbvio que quem mais foi aplaudido foi Boxleitner, ídolo por várias razões. Sentou-se há duas fileiras de mim, ao lado de Beau, numa área reservada aos convidados mais que especiais. Foi curioso ver Lisberger sair para fazer alguma coisa e, na volta, o sujeito que controlava a entrada nas fileiras bloqueadas tentando barrá-lo e pedindo o tal “ticket azul”, que dava acesso ao local. Ele levou na esportiva, mas o cidadão ouviu um belo “o filme é meu”. E é mesmo, ele criou o primeiro e repetiu a dose agora.
Bati um papo com o Frosty, do Collider, depois com o pessoal do SyFy e, finalmente, a sessão começou. Kosinski agradeceu aos presentes, rasgou seda para sua equipe de “milhares de pessoas envolvidas” e respirou aliviado quando disse: “bem, é isso!” [querendo dizer, o filme está pronto e seja lá o que deus quiser!].
Luzes apagadas. Mensagem em fonte de programação surge. Um recado sobre a natureza 3D do filme. Coloquem seus óculos. Começa a projeção. A vinheta de abertura da Disney aparece, mas há algo diferente. O castelo pertence a outro mundo. Seus traços são estruturais. Suas cores são etéreas. Eles pertencem à Grade. Pertencem a TRON. Foi o primeiro “WOW!”, da platéia. Respirei feliz e mergulhei num novo mundo. Quero mais!
E chupa Scott Pilgrim! (risada malígna mode on).

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