segunda-feira, 29 de novembro de 2010
CINEMA: Filmes Nacionais Mais Vistos
Tropa de Elite 2 caminha para se tornar o filme nacional mais assistido da história no país, podendo superar
10 milhões de espectadores
#2. Tropa de Elite 2 (2010) (Ainda em exibição)
7 milhões de espectadores
#3. Carlota Joaquina – A Princesa do Brasil (1995)
6,2 milhões de espectadores
#4. Se Eu Fosse Você 2 (2009)
6,1 milhões de espectadores
5,5 milhões de espectadores
#6. Nosso Lar (2010)
3,9 milhões de espectadores
#7. Se Eu Fosse Você (2006)
3,6 milhões de espectadores
#8. Chico Xavier (2010)
3,4 milhões de espectadores
#9. Lisbela e o Prisioneiro (2003)
3,2 milhões de espectadores
#10. Olga (2004)
3,1 milhões de espectadores
#11. Os Normais (2003)
2,9 milhões de espectadores
#12. Tropa de Elite (2007)
2,4 milhões de espectadores
Agora a pergunta que não quer calar: onde está o filme do Lula, escolhido para tentar representar o Brasil no Oscar? Escolha descaradamente política, como tudo na história deste país. Nada fora do normal, já que vivemos numa monarquia onde o rei tudo pode e nada teme, a começar pela lei eleitoral, e nós os súditos, aplaudimos e elegemos quem ele bem entende. É o Brasil.
Cinema: As Maiores Trilogias da História
#1. O Senhor dos Anéis
#2. Star Wars Original – Uma Nova Esperança / O Império Contra-Ataca / O Retorno de Jedi, de George Lucas, Irvin Kershner e Richard Marquand
#3.
#4. Toy Story – Toy Story / Toy Story 2 / Toy Story 3, de John Lasseter e Lee Unkrich
#5. O Poderoso Chefão – O Poderoso Chefão / O Poderoso Chefão: Parte 2 / O Poderoso Chefão: Parte 3, de Francis Ford Coppola
#6. Trilogia Bourne – Identidade Bourne / Supremacia Bourne / Ultimato Bourne, de Doug Liman e Paul Greengrass
#7. Indiana Jones – Os Caçadores da Arca Perdida / Indiana Jones e o Templo da Perdição / Indiana Jones e a Última Cruzada, de Steven Spielberg
#8. Trilogia dos Dólares – Por um Punhado de Dólares / Por Uns Dólares a Mais / Três Homens em Conflito, de Sergio Leone
#9. Matrix – Matrix / Matrix: Reloaded / Matrix: Revolutions, de Larry e Andy Wachowski
#10. Uma Noite Alucinante – Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio / Uma noite alucinante 2 / Uma noite alucinante 3, de Sam Raimi
A lista com as produções mais caras do cinema tem filmes para todos os gostos, mas nenhum supera o impressionante Avatar como o de mais caro de todos os tempos. Confira:
2000: Tempestade Perfeita
Custo: US$ 175 milhões2001 e 2002: Trilogia O Senhor dos Anéis
Custo: US$ 300 milhões2003: O Exterminador do Futuro 3
Custo: US$ 238 milhões2006: Superman – O Retorno
Custo: US$ 295 milhões2007: Piratas do Caribe – No Fim do Mundo
Custo: US$ 317 milhões2008: 007 – Quantum of Solace
Custo: US$ 230 milhões2009: Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Custo: US$ 250 milhões2010: Avatar
Custo: US$ 500 milhõesCINEMA
Estreia em Destaque: VOCÊ VAI CONHECER O HOMEM DOS SEUS SONHOSTrailer:
Título original: You Will Meet a Tall Dark Stranger
Direção: Woody Allen
Elenco: Antonio Banderas, Josh Brolin, Anthony Hopkins, Gemma Jones, Freida Pinto, Lucy Punch, Naomi Watts.
Sinopse:
‘Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos’ conta a história de dois casais: Alfie (Hopkins) e Helena (Jones) e sua filha Sally (Watts), casada com Roy (Brolin), abordando as suas paixões, ambições, ansiedades e, logicamente, suas insanidades. Depois que Alfie deixa Helena em busca da sua juventude perdida com uma menina liberal chamada Charmaine (Punch), Helena abandona sua própria racionalidade e entrega sua alma para um vidente charlatão. Também infeliz no casamento, Sally desenvolve uma paixonite pelo seu elegante chefe, proprietário de uma galeria de arte, Greg (Banderas), enquanto o escritor de romances Roy, aguarda ansiosamente resposta da editora para seu último manuscrito.
Fonte: Cinepop
OUTRAS ESTREIAS:
CENTURIÃO
Elenco: Michael Fassbender, Dominic West, Olga Kurylenko, Noel Clarke, David Morrissey, JJ Feild, Axelle Carolyn
Direção: Neil Marshall
Gênero: Ação
Sinopse: Quintus Dias, único sobrevivente de um ataque dos Picts – um grupos de tribos da Antiguidade que viviam onde hoje é o norte da Escócia – à força romana, marcha com a lendária Nona Legião Hispânica com a missão de exterminar os Picts da face da Terra e destruir o líder da tribo, Golacon.
OS OUTROS CARAS
Elenco: Mark Wahlberg, Will Ferrell, Anne Heche, Eva Mendes, Samuel L. Jackson, Michael Keaton, Steve Coogan, Dwayne Johnson
Direção: Adam McKay
Gênero: Comédia
Sinopse: Em ´Os Outros Caras´, Wahlberg e Will Ferrell vivem um dupla desastrada de policiais, que são contratados pela personagem de Anne Heche, uma poderosa executiva, para investigarem roubos dentro de sua empresa.
VIDA SOBRE RODAS
Direção: Daniel Baccaro
Gênero: Documentário
Sinopse: O documentário conta a história do skate brasileiro nesses últimos 20 anos, um período marcado pela transição da marginalidade para a chamada fase “pop”, quando o skate nacional conquista seu espaço na grande mídia e com ele o respeito da sociedade como um todo.
Fonte: CineClick e Cinemark
DVD
Sugestão para assistir em casa: Depois de PartirTrailer:
Título original: After Break
Elenco:
John Malkovich, Romain Duris, Evangeline Lilly
Sinopse:
Nathan é um brilhante advogado que mora em Nova Iorque e possui uma carreira brilhante, bem diferente de sua vida pessoal que desmoronou após o seu divórcio com Claire, seu único amor. Um dia ele conhece o doutor Kay (John Malkovich), um médico misterioso que se apresenta como o ‘Mensageiro’ e alega pressentir quando alguém está próximo da morte. Nathan custa a acreditar na profecia do médico, até que ele testemunha alguns acontecimentos que confirmam as palavras do tal médico e mostram que seus dias na terra estão se esgotando.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1
Primeira parte da conclusão de Harry Potter é porrada emocional!por Fábio M. Barreto, de Los Angeles
Hollywood conhece bem suas regras e sabe segui-las. É um negócio lucrativo, capaz de resistir a crises e, até o momento, as grandes mudanças na tecnologia. Os estúdios de Los Angeles foram os responsáveis pela criação dos blockbusters, pelos grandes épicos e sabem o que entregar ao público, pois foram eles quem escolheram os elementos desse cenário lá atrás, quando os grandes épicos da MGM levavam nossos pais e avós ao cinema, um tempo em que ainda se vestia terno e chapéu no programão de domingo. A inspiração nos clássicos e na Bíblia abasteceu essa indústria antes da onda de originalidade dos blockbusters no finzinho dos anos 70, mas a ligação entre cinema e literatura nunca terminou. É mais seguro levar uma obra conhecida, e, normalmente, admirada aos cinemas do que criar algo totalmente novo. Vivemos um novo momento nesses ciclos hollywoodianos com as histórias e quadrinhos, mas também com as adaptações literárias. E elas são muitas. Entretanto, não é só ao sucesso inquestionável de Peter Jackson com O Senhor dos Anéis que essa dinâmica se construiu ao longo dos últimos dez anos, mas também a Harry Potter, assumidamente uma maçaroca cultural e literária montada por J.K. Rowling e que, depois de nove anos nos cinemas, inicia sua conclusão com Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1. É um filme evento, claro, mas David Yates faz uso do precedente aberto por Zack Snyder, em Watchmen – O Filme, e banca o diretor birrento ao ignorar as leis de Hollywood, seu formato “garantido” de sucesso e, no primeiro ato de sua conclusão, entregar um festival de atuações marcantes, com um ritmo próprio e, felizmente, despreocupado com as caraminholas inventadas pelos executivos do estúdio. Mais que conhecer sua indústria, Yates e Rowling sabem que têm público cativo, têm o interesse mundial nas mãos e, acima de tudo, têm a chance de mostrar que a dobradinha cinema & literatura só resulta numa adaptação fraca quando se pensa no dinheiro antes da qualidade.
Relembrar do final anticlimático de Harry Potter e o Enigna do Príncipe pode ser um primeiro passo na preparação para o clima de Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 [HP7]. A queda de Dumbledore desintegrou qualquer resquício da bolha de segurança ao redor dos personagens, mas, de forma mais efetiva, lançou Harry, Ron e Hermione num mergulho sem volta em um mundo inseguro e regido pela morte. Medo deixou se ser uma preocupação. Na guerra, vida e morte são separadas por instantes ou um leve descuido; duas constantes aplicadas a uma família forjada à base de muita dor, perda e um futuro sombrio. Ele retornaria. Ele retornou e futuro é agora. E o agora, é o fim. O início melancólico de HP7 não engana e nem precisa de meias palavras para apresentar tanto sofrimento latente. Uma última olhada no quartinho embaixo do armário; um triste adeus a sua própria identidade; um olhar por uma janela estranha e nada reconfortante. Escolhas acertadas por conta do grande trunfo do longa: o público conhece demais os personagens e, logo de cara, já sente suas escolhas e mazelas. O sentimento brota logo de cara e não para nem por um instante ao longo das 2h26 de duração.
Leia também: O Efeito Dobby em Harry Potter e as As Relíquias da Morte!
Seguindo a mesma assinatura visual dos últimos dois filmes, David Yates construiu bem sua guerra – que acontece mais no plano psicológico do que no físico, em termos de tempo dedicado no filme. De qualquer forma, não era sem tempo, afinal, Rowling vinha anunciando o grande embate entre Harry e Voldemort desde o começo da saga do bruxinho. Ha! Bruxinho! Bons tempos. Harry deixou a inocência de lado, mas, guiado pelo idealismo de sua criadora, ainda insiste no caminho da bondade suprema. Amigos, colegas, familiares… todos morrendo a sua volta e, nem mesmo assim, Potter é capaz de devolver na mesma moeda. O matar ou morrer não funciona para os mocinhos de Rowling, sempre dispostos representar seus dogmas mesmo que isso lhes custe a vida. O Lado Negro é indesejável, mas o extremo bom mocismo soa tão caricato quanto a malevolência constante, porém, como Bellatrix Lestrange é doida de pedra – além de dar a impressão de que, se puder, mata seu almoço todo dia só para o prazer de tirar uma vida sempre que possível – esse extremo do espectro é menos sentido. É o diretor respeitando a autora – e produtora. Respeito, um dos grandes diferenciais de HP7 para outras adaptações, especialmente as que tentam desesperadamente preencher o iminente vazio que será deixado pela saga. Eragon caiu no esquecimento rapidamente, Percy Jackson deve seguir o mesmo caminho, Coração de Tinta não funcionou e Cirque Du Freak foi uma vergonha. Não é preciso ser ágil, ninguém precisa ser convencido, final feliz está fora de cogitação e mesmo quem não leu os livros quer saber o que vai acontecer com Harry, Ron e Hermione. Fato. Esse trio entrou para o imaginário popular, logo, seu destino é interessante. Além de ser uma compensação por todos os anos de dedicação à série de filmes, iniciada em 2001.
Sem pressa, tudo pode acontecer com profundidade. Seja um período pensativo de Harry, um lamento solitário de Hermione ou um rompante de fúria de Ron. A guerra parece ser mais pessoal, mais profunda, absolutamente íntima dentro dos personagens principais. Yates garantiu ao trio Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint todo o tempo necessário para seus ‘monólogos’ solitários, um prêmio por anos de dedicação à franquia. Cada um deles pode ampliar seus horizontes, e reconhecer limitações, em algo – na ausência de comparação melhor – similar a uma pequena peça individual dentro do filme. Toda essa contemplação, aliada um trabalho de fotografia belíssimo, natural e, pasme, simples, é a maior prova da “insurreição” de Yates às regras hollywoodianas. Se a história pedia, ele entregou. Simples assim. Exatamente como Zack Snyder fez quando pisou no freio em Watchmen para que o Dr. Manhattan fosse a Marte e contasse sua história. É o cineasta a serviço da história, independente do que pense o público menos envolvido. HP7 pode soar lento por esse aspecto, porém, jamais perde seu ritmo. É a conclusão de uma saga literária programada e extensa, não um final de trilogia criado às pressas e por demanda financeira. Faz sentido e tem suas próprias regras.
A magia circunda aquele mundo e seus personagens, cujas vidas são mais surpreendentes quando as varinhas estão guardadas e notícias, normalmente tristes, chegam do campo de batalha ou de um amigo querido. Se a gênese de Harry Potter era repleta de truques, ensinamentos e deslumbre com escadarias inquietas, sua conclusão é implacavelmente crua e violenta. Rowling defende alguns conceitos de forma bem clara: heróis não matam (por enquanto); vilões são deformados ou traiçoeiros; e política e nobreza são instituições falidas (vide as constantes falcatruas atribuídas ao Ministério da Magia e a decadência dos Malfoy). A queda de Lucius Malfoy poderia ser digna de pena, não fosse a conduta subserviente e lacaia adotada pelo personagem – em grande momento de Jason Isaacs – e seu inevitável reflexo no inexoravelmente covarde Draco, inicialmente pintado como o arquiinimigo de Potter, mas que, efetivamente, nunca passou de um mauricinho mimado e incapaz de ameaçá-lo de verdade. É a vitória dos mestiços, os half-bloods; o eterno sonho da plebe britânica em se unir à realeza, a síndrome de Diana. Aliás, o racismo e o preconceito contra trouxas e mestiços são abordados em HP7, mas de forma tão aleatória e ineficaz quanto as aparições de Voldemort, mais presente como ameaça psicológica que como inimigo efetivo. O grande vilão ainda não teve sem momento, ainda é uma ameaça assustadora, mas arisca e distante. Assim como num jogo de videogame, Harry parece precisar superar todos os obstáculos do mundo para poder lutar contra o chefão.
Presenças Relâmpago e as tais Relíquias
Longa duração, grande atenção para dilemas pessoas do trio principal, mas, como em toda reta final, muita gente precisa aparecer e o resultado são participações relâmpago. Alan Rickman é uma delas, tendo apenas duas cenas; assim como Imelda Staunton, que retorna como Dolores Umbridge, e o recém-chegado, e logo despachado, Bill Nighy, como Ministro da Magia. Brendan Gleeson é uma das maiores lástimas, primeiro pelo descaso com que o destino de Olho-Tonto é apresentado, segundo pela perda do último personagem disposto a lutar de igual para igual contra os Comensais da Morte. Hagrid também aparece pouco. Menção honrosa para Edwiges, que tem dois momentos e ganha a eternidade com seu sacrifício supremo. No final das contas, fica a impressão de um grande desfile de rostos conhecidos, novos nomes que não chegam a ser relevantes o suficiente para serem lembrados e o embate com o aspecto sem face da maldade de Voldemort. Seus agentes provocam o caos, matam sem piedade, mas usam máscaras; não tem identidade; apenas simbolizam sua opressão e sangue frio.Claro, reflexo direto da opção pelo foco total em Potter, Hermione e Weasley e sua jornada para encontrar e destruir os horcruxes de Voldemort e também da natureza binária da narrativa. são duas partes de um gigantesco último filme, o que modifica a estrutura e, no futuro, ganhará mais força quando for possível assistir aos dois, em seqüência, e sem meses de intervalo. Analisando HP7 como produto independente – sem apoiar suas escolhas no roteiro do livro e nos detalhes dos personagens – nota-se grande preocupação com a ambientação e a construção do verdadeiro clímax dessa história, que só acontece na Parte 2. Entretanto, a simples noção do embate entre Harry e Voldemort desintegrou-se com a destruição das varinhas irmãs e a introdução das Relíquias da Morte, um conceito apresentado apenas no livro final. Três artefatos feitos pela Morte. Dois deles conhecemos: a capa da invisibilidade usada por Harry e a varinha de Dumbledore, um deles ainda é um mistério; a pedra capaz de ressuscitar os mortos. Sua descoberta é tão importante quando a destruição dos horcruxes – que tornará Voldemort mortal novamente -, pois quem reunir as três peças, terá o controle sobre a Morte.
Enquanto nada disso acontecer, ser amigo de Harry Potter significa poder morrer a qualquer instante. Trouxa ou elfo doméstico, coruja ou bruxo. Nenhum lugar é seguro. Nenhuma lágrima é contida. É a dura realidade da vida humana, enfrentar a mortalidade. Cabe a cada um escolher se o fará com honra e dignidade, ou desespero e sangue nas mãos.
No universo de Harry Potter, vida e morte sãs as únicas constantes. Os bruxos se digladiam pela eternidade, enquanto David Yates mostra a Hollywood que é possível viver sem futilidade; dirigir sem destruir o material base; matar sem pensar no licenciamento; e ousar em benefício do público. Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1 é uma porrada emocional, capaz de fazer rir, sentir e chorar, um filme histórico por circunstância e magnífico por mérito. É a magia a serviço do cinema.
[TRON: O Legado] Primeira Exibição Mundial!
Empolgação, atores e um admirável mundo novo se misturaram na primeira exibição mundial de Tron: O Legado, ontem, em Los Angeles! E adivinha quem foi? Exclusivo é pouco!por Fábio M. Barreto, de Los Angeles
Dirigi muito até chegar ao Rave, um cinemão de ponta perto do aeroporto de Los Angeles. Foi lá que assisti Batman – O Cavaleiro das Trevas, no IMAX, e local escolhido pela Disney para mostrar – pela primeira vez – Tron: O Legado (Tron Legacy). A imprensa norte-americana estava presente em peso e, claro, tive a honra de participar do evento. Foi um longo caminho. Muito trânsito, GPS do celular entrando em pane, muitas voltas para fugir dos engarrafamentos e, finalmente, o cinema. Tudo isso faz parte do processo; do fascínio pela descoberta; do DNA fanboy afoito por participar de mais um capítulo da história da cultura mundial, afinal, fui um dos primeiros jornalistas do mundo a conhecer a Grade e, sem medo de ser feliz, dizer: Flynn Lives! Em 3D IMAX!
Quero compartilhar a noite de com vocês. Foi mágico. A começar pela expectativa. Era grande, confesso. Só vi um trailer, não li nada e não vi os tais 20 minutos que estão rodando pelo Brasil. Felizmente, quer saber? Esse negócio de ficar vendo filme pela metade não dá certo, mas isso é assunto para outro artigo. Enfim, estava cheio de esperanças. E elas aumentaram quando, numa atitude pouco comum em Hollywood, o diretor Joseph Kosinski, o produtor Steven Lisberger e alguns integrantes do elenco assistiram ao filme com a imprensa. Cerca de 80 jornalistas estavam presentes. Descobri que seria uma apresentação especial quando fui pegar pipoca e dei de cara com Bruce Boxleitner chegando acompanhado de seu empresário. Em seguida vi Kosinski e Lisberger apareceram na escada rolante. Pirei. Só faltava o Jeff Bridges!
Mas ele não apareceu. Quem chegou em seguida foram as moças. Beau Garrett é um avião e Olivia Wilde, bem, é Olivia Wilde. Elas combinaram tão bem com aquele visual estilizado e feito para tirar o fôlego do espectador. Impressionante.
Enfim, dá outra impressão notar que esses caras confiaram tanto no taco deles que deram a cara a tapa. Óbvio que quem mais foi aplaudido foi Boxleitner, ídolo por várias razões. Sentou-se há duas fileiras de mim, ao lado de Beau, numa área reservada aos convidados mais que especiais. Foi curioso ver Lisberger sair para fazer alguma coisa e, na volta, o sujeito que controlava a entrada nas fileiras bloqueadas tentando barrá-lo e pedindo o tal “ticket azul”, que dava acesso ao local. Ele levou na esportiva, mas o cidadão ouviu um belo “o filme é meu”. E é mesmo, ele criou o primeiro e repetiu a dose agora.
Bati um papo com o Frosty, do Collider, depois com o pessoal do SyFy e, finalmente, a sessão começou. Kosinski agradeceu aos presentes, rasgou seda para sua equipe de “milhares de pessoas envolvidas” e respirou aliviado quando disse: “bem, é isso!” [querendo dizer, o filme está pronto e seja lá o que deus quiser!].
Luzes apagadas. Mensagem em fonte de programação surge. Um recado sobre a natureza 3D do filme. Coloquem seus óculos. Começa a projeção. A vinheta de abertura da Disney aparece, mas há algo diferente. O castelo pertence a outro mundo. Seus traços são estruturais. Suas cores são etéreas. Eles pertencem à Grade. Pertencem a TRON. Foi o primeiro “WOW!”, da platéia. Respirei feliz e mergulhei num novo mundo. Quero mais!
E chupa Scott Pilgrim! (risada malígna mode on).
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
domingo, 14 de novembro de 2010
FICHA - FILMES DE CINEMA
JOGOS MORTAIS - O FINAL
Título original:Saw VII
Duração:90 minutos (1 hora e 30 minutos)
Gênero:Terror
Direção:Kevin Greutert
Ano:
País de origem:CANADÁ / EUA
SINOPSE (resumo do filme)
As armadilhas ganham uma nova dimensão neste último capítulo da franquia de terror de maior sucesso dos últimos tempos. Bobby (Sean Patrick Flanery), um perito de auto-ajuda e também sobrevivente, se reune a um grupo de vítimas que busca superar o trauma e as seqüelas dos jogos de Jigsaw. Entretanto, os seus segredos e mentiras irão desencadear uma nova onda de terror e medo revelando todo o legado deixado por Jigsaw.
Opções:
ELENCO
Tobin Bell (Jigsaw / John)
Costas Mandylor (Hoffman)
Betsy Russell (Jill)
Cary Elwes (Dr. Gordon)
Sean Patrick Flanery (Bobby)
Chad Donella (Gibson)
Gina Holden (Joyce)
Laurence Anthony (Rogers)
Dean Armstrong (Cale)
Naomi Snieckus (Nina)
Rebecca Marshall (Suzanne)
James Van Patten (Dr. Heffner)
Sebastian Pigott (Brad)
Jon Cor (Ryan)
OUTRAS INFORMAÇÕES
Roteiro:
Patrick Melton, Marcus Dunstan
Distribuição:
Imagem Filmes
Direção de arte:
FICHA - FILMES DE CINEMA
SINOPSE (resumo do filme)
Adèle é uma jovem e aventureira repórter capaz de qualquer coisa para conseguir o que quer. Ela vai até o Egito em busca da cura da doença de sua irmã, na tumba secreta de um faraó. Ao retornar para Paris, ela percebe que o pânico tomou conta da população. Um ovo de dinossauro de milhões de anos se chocou misteriosamente no museu e a criatura está aterrorizando a cidade. Além disso, coisas estranhas continuam acontecendo no museu. Mas, nem o perigo e nem todo mistério por trás dos curiosos acontecimentos impedirá Adèle de conseguir salvar sua irmã. Prepare-se, a aventura está apenas começando!
ELENCO
Louise Bourgoin (Adèle Blanc-Sec)
Mathieu Amalric (Dieuleveult)
Gilles Lellouche (Inspecteur Léonce Caponi)
Jean-Paul Rouve (Justin De Saint-Hubert)
Jacky Nercessian (Marie-Joseph)
Philippe Nahon (Professeur Ménard)
Nicolas Giraud (Andrej Zborowski)
Laure De Clermont-Tonnerre (Agathe Blanc-Sec As Como Laure De Clermont)
Swann Arlaud (Crieur De Journaux 4)
Frédérique Bel (Une Bourgeoise Qui Assiste à L\'exécution De Marie-Joseph Espérandieu)
Benjamin Broux (Le Serveur)
Gérard Chaillou (Président Armand Fallières)
OUTRAS INFORMAÇÕES
Roteiro:
Luc Besson, Jacques Tardi
Distribuição:
Imagem Filmes
FICHA - FILMES DE CINEMA
ATRAÇÃO PERIGOSA
Título original:The Town
Duração:123 minutos (2 horas e 3 minutos)
Gênero:Crime / Drama
Direção:Ben Affleck
Ano:
País de origem:EUA
SINOPSE (resumo do filme)
Todo ano, mais de 300 assaltos a banco acontecem em Boston. E grande parte dos assaltantes mora no pequeno bairro de Charlestown. Um deles é Doug MacRay (Ben Affleck), líder de um grupo de inescrupulosos assaltantes de banco que se orgulham de roubar tudo o que querem e sair impunes. A única família que Doug conhece são seus parceiros de crime, especialmente Jem (Jeremy Renner), que apesar do seu temperamento perigoso e explosivo, é alguém que Doug pode chamar de irmão. Mas tudo muda no último trabalho da gangue, quando fazem a gerente de banco Claire Keesey (Rebecca Hall) de refém.
ELENCO
Ben Affleck (Doug MacRay)
Rebecca Hall (Claire Keesey)
Jon Hamm (FBI S.A. Adam Frawley)
Jeremy Renner (James Coughlin)
Blake Lively (Krista Coughlin)
Slaine (Albert \'Gloansy\' Magloan)
Owen Burke (Desmond Elden)
Titus Welliver (Dino Ciampa)
Pete Postlethwaite (Fergus \'Fergie\' Colm)
Chris Cooper (Stephen MacRay)
Dennis McLaughlin (Rusty)
Corena Chase (Agent Quinlan)
Brian Scannell (Henry)
Kerri Dunbar (Henry\'s Girl)
OUTRAS INFORMAÇÕES
Roteiro:
Peter Craig, Ben Affleck, Aaron Stockard, Chuck Hogan
Distribuição:
Warner Bros.
Você está assistindo
Atração perigosa
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